domingo

O envelhecimento: mudanças físicas e cognitivas

Fala-se correntemente do envelhecimento como se tratando de um estado tendencialmente classificado de “terceira idade” ou ainda “quarta idade”. No entanto, o envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial. Ele afecta todos os seres vivos e o seu termo natural é a morte do organismo. É, assim, impossível datar o seu começo, porque de acordo com o nível no qual ele se situa (biológico, psicológico ou sociológico), a sua velocidade e gravidade variam de indivíduo para indivíduo.

Mudanças:

Físicas:
  • Aparecimento de rugas e progressiva perda de elasticidade e viço da pele
  • Diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações;
  • aparecimento de cabelos brancos e perda de cabelo entre os individuos do sexo masculino;
  • Redução da acuidade sensorial, da capacidade auditiva e visual
  • Distúrbios no aparelho respiratório, circulatório
  • Alteração da memória
Psicossociais: 
  • Modificações afetivas e cognitivas: efeitos fisiológicos do envelhecimento; consciência da aproximação do fim da vida;
  • Suspensão da atividade profissional por aposentadoria: sensação de inutilidade; solidão; afastamento de pessoas de outras faixas etárias; segregação familiar; dificuldade económica; declínio no prestígio social, experiências e de valores e outras.
Funcionais:
  • Necessidade de pedir ajuda para executar tarefas simples do quotidiano.

Notícia:
População portuguesa está cada vez mais envelhecida
2008-02-26

População portuguesa, no ano de 2006, apresentou um acréscimo populacional de 29.503 indivíduos face ao ano anterior mas está cada vez mais envelhecida.

No ano de 2006 registaram-se 105.449 nados vivos e 101.990 óbitos de residentes em Portugal, o que representa uma diminuição de 3,6% e de 5,1% respectivamente, face ao ano de 2005, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes valores representam uma taxa de crescimento natural de 0,03% e uma taxa de crescimento efectivo da população de 0,28%. Esta última taxa foi induzida, essencialmente, pela taxa de crescimento migratório que foi de 0,25%.

O envelhecimento demográfico português aumentou, devido ao declínio da fecundidade e ao aumento da longevidade, com o seu índice a ser de 112 idosos por cada 100 jovens comparado com os 110 idosos por cada 100 jovens em 2005.

A população com mais de 65 anos representa 17,3% da população nacional e os indivíduos com menos de 15 anos representam 15,5% da população residente. No ano anterior estes valores tinham sido de 17,1% para a população idosa e de 15,6% de jovens.


In Jornal de Negócios

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