domingo

Desenvolvimento cognitivo no inicio da vida adulta ( 20 - 30 anos)

  Como se formam os casais?
A formação de casais dá-se através de:
  • Atracção inicial;
  • Reforço da relação;
  • Compromisso e intimidade;
    Tendo sempre por base a negociação de fronteiras e os estilos de comunicação.
 Posto isto podemos definir 2 tipos de padrões sexuais: Heterossexuais e Homossexuais.
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Intimidade vs Isolamento (18-30 anos)

 Promiscuidade vs Exclusão
     Nesta fase, o indivíduo depara-se com os “primeiros amores”. É por volta desta altura que o indivíduo estabelece relações afectivas …
     A psicologia descreve o amor como um fenómeno cognitivo e social. O psicólogo Robert Sternberg formulou uma teoria triangular do amor e discutiu que o amor tem três componentes diferentes: Intimidade, Compromisso, e Paixão.
    A Intimidade é a forma pela qual duas pessoas podem compartilhar segredos e vários detalhes de suas vidas pessoais. A intimidade é mostrada geralmente nas amizades e em romances românticos.
    O Compromisso, de um lado, é a expectativa que o relacionamento irá durar para sempre.
    A última e a mais comum forma do amor são atracção sexual e Paixão.
     Durante o amadurecimento de um relacionamento esses três pilares aparecem em maior ou menor grau. De acordo com o autor, um relacionamento baseado em um único elemento tem menos chances de sobreviver do que um baseado em dois ou mais.
    De acordo com a presença ou ausência de cada um dos elementos temos as combinações de sentimentos:

Tipo de AMOR
Intimidade
Paixão
Compromisso
Não amor
-
-
-
Gostar
+
-
-
Amor cego
-
+
-
Amor vazio
-
-
+
Amor romântico
+
+
-
Amor companheiro
+
-
+
Amor tolo
-
+
+
Amor perfeito
+
+
+
Casamento : Portugueses casam menos e mais tarde
Terça, 12 Fevereiro 2008 15:52
    O número de casamentos celebrados em Portugal diminuiu 24,9% entre 2000 e 2006, tendo a idade média do primeiro casamento subido de 27,5 para 29,1 anos nos homens, e de 25,7 para 27,5 anos no caso das mulheres, revelam os indicadores sociais relativos a 2006 divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
    Em 2006, a taxa bruta de divorcialidade cifrava-se em 2,2 por mil, acima dos 1,9 por mil registados em 2000.
    A quebra no número de casamentos deve-se à diminuição de 39,6% nos casamentos católicos, tendo os casamentos exclusivamente civis aumentado 2,1%.
    Os dados do INE mostram ainda que mais de um em cada quatro casamentos (26,6%) ocorre após o casal ter vivido junto. Este indicador era de apenas 13,3% em 2000.
    A dimensão dos agregados familiares também tem vindo a diminuir, com as famílias constituídas por uma ou duas pessoas a representar 45,7% do total em 2006, mais 3,7 pontos percentuais do que os 42% registados em 2000.
in Jornal de Notícias
    Nesta fase há um confronto com a Paternidade. Os adultos têm que aprender a educar e a serem educados; a (re)interpretar tudo o que lhes é transmitido, constituindo assim um ponto de partida para uma nova etapa da sua vida.
    Apesar de no inicio o casamento parecer correr às mil maravilhas, muitos homens e mulheres sentem pânico quando o assunto “casamento” se torna umaa ideia de estar presa a uma única pessoa, quando se deparam com as responsabilidades de se ser pai/mãe, com os conflitos entre esposa/marido, com as diferentes opiniões, etc. é por isso que também é nesta fase que regista o maior número de divórcios. 
Divórcios cresceram 89% em dez anos
2006-05-08
Ivete Carneiro
 
    Portugal foi o país da Europa dos 15 com maior crescimento do número de divórcios entre 1995 e 2004. Passou de 12.322 para 23.348, ou seja, mais 89,4%. Praticamente o dobro. O que não significa que os portugueses se divorciem mais do que os restantes europeus. Segundo dados do organismo europeu de estatísticas (Eurostat), a taxa de divórcios no nosso país foi de 0,3% em 2003, enquanto no Norte da União essas taxas chegam aos 0,6% na maioria dos países.
    A comparação é feita pelo Instituto de Política da Família, um organismo internacional independente que deverá apresentar amanhã, em Bruxelas, os resultados finais de um trabalho que estima um casamento dissolvido em cada 30 segundos na União Europeia. O estudo, citado pelo diário espanhol "El Mundo", aponta quase um milhão de divórcios por ano na UE dos 25, mais 50% do que em 1980. Por cada dois casamentos, há um que se rompe.
    Curiosamente, no grupo dos estados com maior aumento da taxa de divórcio entre 1995-2004, a Portugal seguem-se a Itália (62%) e a Espanha (59%). Isto é, países do Sul da Europa, de tradição mais conservadora. Segundo o Eurostat, que para ambos os países só disponibiliza números até 2003, a Itália passou de 27.038 separações definitivas em 1995, para 43.856.
    Já em Espanha, 2003 parece ter sido um ano de pico nas dissoluções de casamento, que atingiram as 86.298, mais 161% do que 14 anos antes. Em Portugal, esse pico verificou-se em 2002, com 27.708 divórcios. Mas este tipo de subida não encontra repercussão nos países do Norte, que se limitam a manter taxas que sempre foram mais altas do que nas regiões mediterrânicas.
    Tanto Portugal como Itália e Espanha saíram tardiamente de regimes ditatoriais e são países com forte influência da Igreja, o que poderá explicar esta evolução na dissolução de uniões. Atentando no número de divórcios por cem casamentos, Portugal atingiu em 2002 os 49,4 (41,3 no ano seguinte). Na mesma altura, a Bélgica contabilizava 75,7 e a Suécia 56,1. Recuando a 1990, verifica-se que esses países já eram onde havia mais divórcios, enquanto Portugal registava 12,9 por cem uniões.
    No que toca à taxas totais, Portugal é dos países com menos divórcios. Excluindo o já referido ano de pico de 2002, em que chegou aos 04%, tem andado nos 0,3% desde 2000. A Bélgica atingiu os 0,6% em 2003, fixando-se os países nórdicos nos 0,5%. Outro dado comparável é a duração média do casamento na altura da dissolução. Era de 12,7 anos para aos casais portugueses desavindos em 2003, contra 14,1 em 1990. E nisso, o nosso país não se afasta grandemente das tendências dos restantes europeus.
    A título de curiosidade, refira-se que, segundo o Instituto Nacional de Estatística, no ano de 1941 registaram-se em Portugal 686 divórcios. Em 1973 foram 604, para passar para 1552 após Revolução dos Cravos. A viragem dos dez mil aconteceu em 1991.
in Jornal de Noticias

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